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Deu um grito estridente e longo. Como quem nasce reclamando.
Nasceu forte, sarado, corado e "rochunchudo".
Os pais, de tão orgulhosos consultaram livros, agendas, amigos e manuais para achar um nome que melhor se adequasse a eminente personalidade do forte e saudável menino.
Seu futuro dependia disso.
Depois de muita pesquisa o batizaram.
O escrivão contrariado, indeciso e vacilante, não hesita e frente a convicção da mãe honrosa, insiste dizendo :
- A senhora tem certeza? Talvez isso prejudique as futuras pretensões sociais do menino.
Ela obstinada repete :
- O filho é meu. Seu nome será Anônimo !
6 comentários:
micro?
donde?
ah, outra coisa, o relógio está adiantado.
Mungol, é pequeno demais para ser considerado um conto. Poderia ser uma crônica mas - como é uma ficção - não traz características de uma narrativa histórica.
Pensei em chamá-lo de "mezzo conto" radical italiano para "meio", mas aí distanciaria a temática que venho seguindo.
Quanto ao relógio quem tem a senha para alterá-lo é o administrador do blog que está de férias.
Mezzo ou micro... wathever... it's a good one!
ah, tá.
beleza.
e onde andará Marco de Menezes?
viu, Guto. Sempre lendo.
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