18 abril, 2006



Roubo versos
desavergonhadamente
como quem toma emprestado um lápis do colega
e não devolve ao passar dos dias
como quem quer escrever rabiscos pela vida afora
mas não tem apontador

2 comentários:

Anônimo disse...

bravo!
nesse blogue moribundo, por sorte camila infunde um pouco de ar nas nossas artérias.

efvilha disse...

O fazer poesia é assim mesmo!
Um rizoma infinito, que cria,
com versos,
o Universo de cada um.
Palavras não são roubadas.
São como que cola, que colam
palavras umas às outras,
nesse efeito de estender rede
de indefinido tamanho.
Eu, como tu, somos artífices
do hipertexto que só se desfará, quando o último homem for desfeito!
Um convite: http://sonetosesonatas.blogspot.com