Nos começos, o menino
via um demônio no teto bege,
de pé direito altíssimo,
da casa do avô.
Jovem,
achava o seu demônio
- já caído do teto –
oculto em outras pessoas,
entre ofendido e emancipado,
só dado a ver-se em algum esgar,
no vão entre as sobrancelhas,
no modo de tocar um copo
ou a haste de um gladíolo.
Quando velho,
entre o leito e a pia,
convivia já tranqüilamente com seu demônio
e este, sóbrio, terno e gravata,
aquecia-lhe os pés
e entornava-lhe o chá
das esperanças desaprendidas.
3 comentários:
Muito bom!
Bens
A galáxia
A Terra
Os olhos da morena
Um grande coração
meu amor
A rua noturna
cheia de estrelas
A mais bela das auroras
O Ser que abita em ti
Lá está o Arco-iris no fim da chuva
Os sinais não são só sinais de trânsito
O orvalho é um choro triste
A tempestade é um choro desesperado
Me abraça
é preciso fazer algo
antes que seja tarde
Marco mais um poema para o blog põe aí
Odegar Petry
Bens
A galáxia
A Terra
Os olhos da morena
Um grande coração
meu amor
A rua noturna
cheia de estrelas
A mais bela das auroras
O Ser que habita em ti
Lá está o Arco-iris no fim da chuva
Os sinais não são só sinais de trânsito
O orvalho é um choro triste
A tempestade é um choro desesperado
Me abraça
é preciso fazer algo
antes que seja tarde
Marco este é o certo a palavra habita esta errada
Odegar
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