Aquele rapaz de olhos oblíquos de pele tostada de expressão hermética
Ele parece ter ido a Cuba, mas só carrega no peito um ideal como o meu.
Aquele rapaz de cuia e sem botas e shorts branco
Ele parece carregar as donas e as mucambas no coração, mas só acredita no amor que ainda não teve.
Aquele rapaz de desconhecidos encontros e substanciais enigmas
Ele corre à margem, mas só encontra ele mesmo refletido n'água.
Eu só observo e tiro algumas conclusões possivelmente falsas.
20 março, 2006
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2 comentários:
camila a., que bom que voltaste!
belo texto.
A colega de Literatura Brasileira A passando por aqui....
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