09 janeiro, 2006

pequenas ilhas de felicidade



'(...) Podemos não encontrar um sentido de vida, um sentido para a vida, o caminho célere para a felicidade ideal, como as teologias descartáveis prometem de porta em porta. Mas existem pequenas ilhas de felicidade, por onde vamos saltitando como náufragos perdidos. São estas ilhas que dão alento no caos que nos consome. O rosto de Mariel Hemingway em "Manhattan" --ou o rosto da pessoa que amamos, tanto faz. Os discos de Django Reinhardt em "Poucas e Boas" --ou os discos que fazem a trilha sonora das nossas vidas, tanto faz. E, como nesse "Hannah" que me deixa num estado de felicidade irreal, os poemas de e.e. cummings que descobri devido ao filme. Ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão generosas como Woody.(...)'

'(...) Os filmes de Woody Allen são uma família a que se pertence: ninguém deseja mudanças radicais ou desaparecimentos radicais. Desejamos apenas que seja outono lá fora e que as histórias, conhecidas e até repetidas, sejam embaladas por um fio de jazz.'

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