21 outubro, 2005

IMPERFEIÇÃO


O chão pisado,
foram os bons tempos de calmaria.
Já não são moléculas cruas, nuas,
Já não são firmes como antes.
Não sei se devo pisar onde pisa,
Parece vulnerável te seguir,
Parece retilíneo-tão para minhas curvas inconstantes.
O chão soterrado,
os dias displicentes de dúvidas,
Tornou resposta,
Incerta, mas uma resposta.
O chão, teu chão,
Não me traga ele,

É reto, é firme, é.

Um comentário:

Seu Menezes disse...

camila a.
sai quando mesmo o volume de poemas?

muito bela a tua poética.

abraço e obrigado.