Augusto sumiu. Onde andará Augusto? Debaixo de algum ligustro apascentando as pestanas ou numa beira de rio entre aguacis e lixiguanas? É, mas Augusto sumiu. E nem notícia do homem, lá se vão duas semanas.
Onde andará Augusto? Não sei se em Porto Alegre ou no bairro Exposição, mas Augusto é temerário, sopra raio, eviscera dicionário. Na ponta do dedo mingus arrasta um tubarão.
Lá detrás de um asteróide, numa ilha do mar Báltico, no fogo azul do poema, Augusto pisca e acena, entre morsas, potestades, onde as moréias serenas.
Deve estar é numa boa, só que nos causa saudade quando some assim, cobarde, sem nem sequer um postado, sem nem sequer comentário, recado em papel de pão.
Onde andará ô Enésimo? Alô...Câmbio?
Ilustração: Magritte
3 comentários:
augusto anda ávido pelo mar...
então é metempsicose isso que eu cometi.
Salve grande Marco...assim eu choro !
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