entrados em kombis brancas lá longe se vão os sábados
lentos vão os relentos em anteontens entrados
donde estarão os ventos revés de chãos esticados
sertão ventos bolorentos verbos inventos gendrados
aos tombos irão os átomos em caldo em chão em tornados
trarão ontens velejando em mares nunca'dentrados
longe se vão paredes neste entorno raspado
lentos vão os relentos em anteontens entrados
donde estarão os ventos revés de chãos esticados
sertão ventos bolorentos verbos inventos gendrados
aos tombos irão os átomos em caldo em chão em tornados
trarão ontens velejando em mares nunca'dentrados
longe se vão paredes neste entorno raspado
em ombros que se confrontam sobre o ontem inventado
(*) extraído, como a um dente cariado, do meu inédito "Anel postiço em merengue", Idem Ibidem Editores, Bairro da Virgem. Ilustra o postado: Jackson Pollock.
(*) extraído, como a um dente cariado, do meu inédito "Anel postiço em merengue", Idem Ibidem Editores, Bairro da Virgem. Ilustra o postado: Jackson Pollock.
2 comentários:
pra quem não reste um silêncio de ar condicionado
ontens inventados
amanhãs revisitados
o hoje sem se saber
e lá se vão os dias
com as suas horas dragas,
como certa feita disse o poeta
grande miguel dando as caras.
prepara material,ô animal, que publicamos.
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