Com sandálias de couro macio e as unhas pintadas de azeviche, Vanda se aproxima do mar como quem se achega de um cão pra lá de raivoso. Logo deixa-se levar pela brincadeira das ondas. Eu ficava, quase sempre, de lhe comprar morangos no fim do dia. Com a boca vermelha se senta ao meu lado enquanto escrevo. Consigo sentir o perfume do seu rastro e da pele lustrosa que recém esteve ao sol.
28 outubro, 2005
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Um comentário:
bravo, camila, que pasa, hein?
prosapoética...
precisamos reunir o clube hora dessas, não?
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