19 outubro, 2005
poema para as pupilas do meu amigo mugnol
luz que quando evole dos velames
leve marés
aos galeões errantes
céus às pandorgas
serenas coleantes.
luz que quando infiltre
a pupila
aniquile o mau farsante
(que ao bom já seduziu bem antes.)
blues que quando engrene
na retina
destile fino - ao coração -
calmantes.
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Um comentário:
hahaha. uau, meu caro amigo e poeta eu não sabia que poderia servir de substrato pra sua poesia veloz. obrigado.
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