18 outubro, 2005

arder*

tudo continua a arder aqui neste mar de dentro
sangue sereno fervendo
fogueira dentro do peito
amor continua a arder no sargaço iridescente
neste teu peito sedento desejo e sede se deitam
rentes ao róseo relento
tudo continua a arder na geada incandescente
e a chama a se saber como lava lentamente
amor
- elétron violento.
(*) poema do meu livro "51 poemas e nenhum inédito"

3 comentários:

camilacor disse...

mar de dentro
mais revolto e mais sereno
do que qualquer mar de fora
possa vir a ser
.
.
.
o mar, quando quebra na praia
é bonito, é bonito

Anônimo disse...

tão belo.

Anônimo disse...

meu caro. preciso desse livro impresso adormecendo no meu peito. logo. antes que seja tarde.