Hoje fui ver no Santander Cultural (POA), a exposição "Por amor à vida", uma celebração ao centenário do Érico Veríssimo. Recomendo a visita, pois vale a pena. São belas fotos da intimidade do escritor, exibição de documentário e de originais, de desenhos - os quais me surpreenderam muito. Fiquei tocada muito em função do depoimento de outros escritores sobre ele, da postura retílinea dele diante da vida e ao mesmo tempo parecendo ser uma figura tão tranquila, amorosa, fazendo a diferença no compartir. Um homem gentil de todo.
Apenas recomendo a visita e deixo aqui um trecho de uma entrevista que Érico concedeu ao Antonio Hohfelt em 1973 e que traduz a impressão que ficou em mim após ver tudo isso:
"Confesso que cheguei a um ponto de saturação, autonáusea de minha obra literária, que me torna um pouco difícil escrever... e ao mesmo tempo ando tão apaixonado por literatura. Há tantas coisas novas que eu nem conheço. É por um enorme amor à vida que a gente faz arte. Multiplico minha vida na criação da dos outros."
Um comentário:
Passando...
CC.
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