22 novembro, 2005

crônica de uma noite de verão



Quem não foi ontem à noitinha e não adentrou a noite grande na inauguração do Instituto Bruno Segalla perdeu um momento único da história social de Caxias: foi uma verdadeira confraternização dos contrários, uma vez que se faziam presentes pessoas das mais díspares colorações políticas. Tudo transcorrendo dentro dos marcos da civilidade. Perdeu também, quem não foi, o excelente coquetel da Bongustaio, o bom-humor e tranqüilidade dos garçons (que deram espetáculo) e o vinho da Oremus, que esse escriba aqui não conhecia, mas que foi aprovado pelas minhas papilas gustativas, meus neurônios e também porque não tive ressaca alguma hoje pela manhã. Tanto que estou aqui, na frente do pc. O ambiente preparado pelos conselheiros e colaboradores do Instituto era acolhedor e a música, colocada pelo dj Ivo, estava acima da média: Grace Jones, Gotan Project, U2, bossa nova e otras cosas buenas. Rimos muito com o Troian - que planeja excursão pra ver os chatos dos Stones em Buenos Aires - e sua performance de bardo inflamado e mequetrefe anos vinte. Estavam lá, por certo, Leon Tolstoi, meu parceiro parapsicanalista Baiô De Laión, as tradicionais rainha e princesas, o prefeito, o ex, os conselheiros do Instituto, alguns artistas, outros nem tanto. Dos daqui d'Os Pátios, só esse escriba - que é conselheiro - e nossa amiga e blogueira de primeira hora Mônica, a dentuça. Começou bem o Instituto, os ares de um verão sincero começam a soprar. Certeza de que o Bruno Segalla, sua arte maior e o que ele representa na história política e cultural da cidade, não serão esquecidos. Terminada a festa, fomos comportadíssimos pra casa, dançando boleros dentro do carro, enquanto Vera, Tina e Troian subiam a Andrade Neves, o Troian entoando um chorus ao melhor estilo Joe Cocker. Nada como um evento social na noite cálida. Só faltaram os punks.

Um comentário:

camilacor disse...

Eu tive febre à tarde.
Qase liguei pro dotô, a saber o que tomar.
Que droga, queria ter ido.