Quando tu olhas durante muito tempo para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
skip to main |
skip to sidebar
Colaboradores
Das cousas que vemos
Arquivo do blog
-
▼
2005
(173)
-
▼
novembro
(51)
- e dê-lhe Nietzsche.
- Lancheria Moby Dick
- Breno escutava Nina Simone enquanto arrumava a cam...
- os sons de um novembro terminando
- la vapeur des fenêtres*
- Loucura de Amar II
- erocosmogonia*
- Pobre Mundo
- Comprar uma vespa e sair por aí * Da Clarissa tamb...
- .
- E se pode viver sem sombras e sem amarras? * P.S.:...
- as canções que tocam dentro 7
- O show do Vitor Ramil em Caxias foi o típico "quem...
- as canções que tocam dentro 6 - pós emoções in loco
- Peito Vazio ou Um microconto pra Cartola
- gaveta de roubados 2
- gaveta de roubados 1
- enquete
- quatro e meia, um sabiá
- crônica de uma noite de verão
- Mais um exercício
- As canções que tocam dentro 5
- seurat.
- um exemplo tampouco pequeno de por que este poeta ...
- Este lugar não é teu, quase ouço.Mas e eu?Eu que q...
- Frações de Palavras
- ah o feriado.
- tábua riscada
- Circunstâncias Atemporais
- esse samba vai pro Stan Lee, pro compadre Anescar ...
- Acabo de comprar o cd "Contos do Mar" do Mário Gil...
- as canções que tocam dentro 4*
- letras miúdas
- valsa à guisa de resposta a Clarissa*
- O BONDE
- podre?*
- cabelos & pontas
- um escafandrista
- musas & deusas & loucas*
- as canções que tocam dentro 3
- Vem a brincar no meu pátioTraz tua bola, teu pião,...
- Monsueto Menezes
- Guinga...
- o charco, ainda.
- dez e um pouco
- meu tio*
- Minha poesia é o que há de mais cru em mim.
- O que se sabe tarde.
- Quando o amor vacila
- o eterno o átimo o leve *
- pós-concreto neobossa
-
▼
novembro
(51)
2 comentários:
Acho interessante comparar o aforismo de Nietzsche com os Versos Íntimos de Augusto de Anjos.
"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se
também um monstro. Quando se olha muito tempo para o abismo, o abismo olha para você."
VERSOS ÍNTIMOS
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera
Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!
Augusto dos Anjos
Nietzsche foi uma grande influência para Augusto dos Anjos, que até dedicou um poema para ele.
obrigado, eduardo.
volte sempre a comentar.
grande abraço.
Postar um comentário